Hoje eu quero te contar a história da Maria.

 

Maria queria muito emagrecer, então ela decidiu fazer a dieta da proteína e cortar carboidratos.

Ela pegou as orientações dessa dieta na internet e começou a seguir bem direitinho o que podia e o que não podia comer. Estava disciplinada e motivada.

 

Só que a Maria não estava mudando o que ela pensava sobre os alimentos. Ela, que era ansiosa e compulsiva, quando estava nervosa descontava no chocolate. No fim de semana, enfiava os dois pés na jaca… Ela continuava sendo a mesma pessoa. Mas vamos lá…

 

Na primeira semana, Maria conseguiu emagrecer dois quilos. Ficou feliz, querida. Na segunda semana, ela que comia um pão com manteiga no café da manhã, seguiu comendo ovos mexidos e água morna com limão. Confiante. Emagreceu mais dois quilos.

 

Até que em uma quinta-feira da terceira semana da dieta sem carboidratos, ela teve um problema no trabalho. Frustrada com o problema, comeu três pães franceses, uma caixa de bis, tomou uma lata de coca-cola. E veio a culpa, coitada. Ela respirou fundo, recuperou o foco, e resolveu continuar na dieta. Mas ela já estava desanimada…

Na metade da tarde, chegou um colega com um pastel e ela não resistiu. Ela estava descontrolada. Ela estava descontando as restrições na comida. Sexta-feira ela não aguentou mais não poder comer as coisas e comeu uma pizza.

 

Maria não aprendeu a ter equilíbrio, não aprendeu a dizer sim ou não aos alimentos. Ela aguentou três semanas, emagreceu quatro quilos. Mas depois ela engordou tudo de novo.

 

O que eu quero te dizer com essa história? Não há mudança de peso sem mudança de comportamento. Na verdade, até existe, mas ela é temporária. E aí a pessoa cai no efeito sanfona.

 

Posso até soar repetitiva, mas o óbvio precisa ser dito e enquanto eu tiver voz eu vou continuar falando: se uma pessoa quer emagrecer permanentemente, ela TEM que mudar seu comportamento com a comida.