Quem nunca pensou exatamente dessa maneira quando estava em algum processo de emagrecimento?
Tu já iniciou muito (mas MUITO mesmo) empolgada, motivada, pensando: dessa vez vai! E de repente, tem aquele evento no final de semana onde incialmente tu pensa que vai se comportar, planeja quantos salgados e doces vai comer (ou NÃO vai comer), conforme a dieta que esteja fazendo e chega na hora e tudo vai por água abaixo?
O que se pensa nessa hora? QUE SE RALE!! Já que comecei, agora vou até o final, pois amanhã terei novamente que abrir mão de tudo que gosto para tentar (mais uma vez) seguir a dieta.
Qual o sentimento no outro dia? A mais profunda frustração (além da sensação de estar pesando no mínimo uma tonelada a mais), não é mesmo?
E então, tu começa a pensar… não estava adiantando mesmo… não estava emagrecendo como eu queria… e volta a comer como se fosse o último dia da sua vida.
Quero perguntar: quantas vezes já aconteceu contigo? Quantas vezes ainda precisa acontecer para que tu perceba que esse não é o caminho?
Entenda: onde há proibição, há desejo (e não sou eu quem está dizendo isso, é Freud!). Sempre que tu pensar: isso não pode, aí é que vai dar vontade, ai que tu vai querer mesmo.
Pense na comida como algo natural. Está com fome? Come, mas pense no que vai nutrir seu corpo, tratando-o com gentileza e amorosidade. Não está com fome? Tudo bem, não precisa comer porque depois vai ficar com fome. Se realmente isso acontecer, depois tu come, certo?
Mas o que não pode acontecer é tu dizer para um desejo teu: que se rale! O que não pode é continuar se boicotando e agindo como se tivesse 3 vidas para realizar teu objetivo de emagrecer.
Quer que isso aconteça? É agora e tu não pode, nem deve se ralar!